sábado, 31 de julho de 2010

Sonho, pesadelo e realidade


E quando o sonho se torna um pesadelo? Será que a realidade é melhor que o sonho? Qual o limite de tudo? O texto abaixo é de autoria de Rafael Santiago, um excelente aluno do 8° ano do Colégio Padrão. Rafa criou junto à alguns colegas uma banda e estão a produzir algumas letras e poemas. O garoto demonstrou uma sensacional reflexão sobre a realidade e o sonho, nos levando a interrogações surpreendente sobre nosso cotidiano: o sonho e a realidade, duas faces de uma mesma moeda, o existir.

"Talvez nós aceitamos que o sonho se tornou um pesadelo.
Dizemos a nós mesmos que a realidade é melhor.
Nos convencemos que é melhor que não sonhemos nunca.
Mas, o mais forte de nós, o mais determinado se mantém apegado ao sonho
ou então nos encontramos contra todas as
probabilidades, nos sentindo esperançosos.
E, se somos sortudos, nos damos conta no limite de tudo,
no limite da vida que o verdadeiro sonho é apenas ter a habilidade de sonhar"

Rafael Santiago

terça-feira, 13 de julho de 2010

Futebol, uma paixao


Voltamos ao bairro La Boca, tiramos uma porçao de fotos. Dessa vez entramos no La Bomboneira, estádio do Boca Júniors. Visitamos o Camenito e tomamos chocolate quente com churros. Por falar em comida, estamos comendo só na fineza uahuaha. Nesta mesma noite, novamente com Dani, comemos na rua mais boêmia de BA, Corrientes. Essa rua tem uns oito teatros imensos e pra comprar ingressos você precisa antecipar a compra uns três dias. Comemos em um restaurante chamado Los Imortales. Segundo Dani, esse restaurante é frequentado pelos atores quando terminam de apresentar as peças. É o fraco?! auahuaha. Sim, mas falando de futebol. Todo mundo que me conhece sabe a paixao que tenho por esse esporte. Caracas! Entrar no estádio do Boca foi, pelo menos pra mim, uma sensaçao surreal. O estádio em si é pequeno, mas o museu do time é incrível. Tirei uma foto com a taça da Libertadores da América, porém a que mais me chamou atenção foi uma camisa de Pelé, que no passado havia trocado com algum jogador do Boca e lá está, ostentada como um manto sagrado. Quem diria?! Na Argentina uma camisa de Pelé? No clube de Don Diego Aramando Maradona? Putz, né pra todo mundo nao.

MALBA


Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires. Visitamos um dos muitos museus que existe na capital da Argentina. O legal desse nosso passeio foi sentir de perto a arte do povo da América Latina. Abaporu de Tarsila Amaral se encontra nele. Poxa, é muito estranho ficar diante de uma obra que você tanto vê nos livros e de repente, puf, ela está ali na sua frente. Uma das mais brilhantes expressões da Semana da Arte Moderna de 1922. Além de outros títulos que estavam alí não por acaso. Uma exposição de fotos nos chamou a atenção. Não me recordo o nome do fotógrafo, mas eram realmente pesadas. Muitas fotos pornográficas por assim dizer. E havia um aviso: atençao, imagens fortes que podem ferir o pudor. Putz, imagina?! Depois fomos no Jardim Japonês. Estava tendo um encontro de fãs de anime e mangá. Muitos adolescentes estavam vistidos à cosplay. Muito massa! O jardim traz uma tranquilidade à alma, embora os adolescentes nao tenham contribuído pra isso. uahuahau.

domingo, 11 de julho de 2010

Iguais, porém difrentes.


A América Latina traz em sua história um amargo sabor devido a colonização exploradora que lhe fora imposta por Portugal e Espanha. Já no primeiro dia que chegamos, conhecemos alguns brasileiros de Ribeirão Preto/SP (Fernanda, Luis, Rafael e Júnior) que estão no mesmo Albergue. No terceiro dia, com todo o carisma que o brasileiro tem, já estavamos amigos. Resolvemos passar um dia juntos no Parque de Diversão na cidade de Tigre. Pegamos o subte e fomos para a estação de trem. Em todo canto que se ande em Buenos Aires você encontrará alguma banca de revistas e livros por perto. Em uma delas uma tira me chamou a atençao. Falava sobre dois irmãos que eram iguais, porém diferentes. Com certeza permeada do humor critico e politizado da Argentina. Na viagem de trem para Tigre vi alguns bairros mais simples do que a formosura que estava a adimirar em Buenos Aires. No trem, alguns imigrantes andinos e paraguaios pediam plata aos passageiros. uns tocavam instrumentos ou entregavam um papelzinho pedindo ajuda. Nesse instante, atentei para a homogeneidade da pobreza. Fiquei refletindo: será que em todos os país da América Latina a pobreza tem um mesmo esteriótipo? Uma mesma cara? Pensava nas aulas de história que havia apresentado sobre a exploração de nosso continente. Como diria Mafalda: "Qué habrán hecro algunos pobres sures para merecer ciertos nortes?" É preciso também lembrar como a globalização sacrifica a cultura e a singularidade de um povo. O capitalismo é tão cruel que até o que é arte, cultura e tradição passa a ser sugado para garantir o lucro. Pena que tem que ser assim - Sempre será preciso existir alguns pobres que terão que suportar tantos ricos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Boca e Arte


Ontem o dia foi perfeito. Tivemos um pequeno desgosto no CityTour pois não foi do jeito que esperavamos. Nele, visitamos o bairro de La Recoleta, onde há a faculdade de Direito, um prédio massa, construído aos moldes da arquitetura romana; a Rosa de Metal, que se abre durante o dia e se fecha à noite. Passamos então pelo tão famoso estádio La Bombonera, do clube Boca Juniors. Nele você sente o que é amor por futebol. O bairro respira o time. Uma curiosidade: o time do Boca tinha suas cores originárias branco e preto. Porém, um time rival de sua época adotou as mesmas cores. Pensando em mudar, o time Boca Junior decidiu suas cores na sorte - o primeiro barco que chegasse no porto e trouxesse uma bandeira seria o escolhido para as cores do time. Adivinhem, que barco era esse? Pois bem, eu pensei que era do Brasil. Mas, me enganei, era um barco da Suécia e por isso o Boca Junior recebe hoje as cores Azul e Amarelo. Lá dentro, tiramos fotos com uma estátua do maior ídolo do futebol porteño, Don Diego Maradona. O tour terminou em Camenito, bairro boêmio, onde residem a maioria dos artistas da cidade. Lá dá pra sentir arte por osmose. As casas são todas coloridas, mas muito coloridas mesmo. Porque? Porque os moradores não tinha "plata" para pintar suas casas, mas recebiam sobras de tintas dos barcos dos imigrantes que vieram a formar o bairro. As tintas que eles recebiam, eles pintavam, ficava um arco-íris só, porém, é aí que reside a beleza de uma cidade, na sua multicultural expressão e manifestação.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Gracías!


Poxa gente, a cidade de Buenos Aires não existe! É simplesmente hermosa, belíssima. Já no primeiro dia tivemos um passeio pelo microcentro da cidade, guiados por Dani, uma argentina judia, inteligente, educada e encantadora. Visitamos a Casa Rosada, o Monumento José de San Martin (Libertador da América), a Catedral de Buenos Aires, Café Tortoni (ops, passamos só em frente, mas ainda vamos lá tomar um chocolate quente). Para finalizar o dia corrido, jantamos em um restaurante argentino e o pedido foi delicioso, uma massa (pastel) de carne e um bom vinho. Hasta Luego!



ps. Depois volto para falar sobre a sensação do primeiro vôo e comparar com a transitoriedade de nossas vidas.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quero aprender... com teu pequeno grande coração

Galera, quanto tempo ein?! Estou de volta, agora de férias das escolas e com tempo para escrever. Vou aproveitar o espaço do blog para "criar" um "Diário de Bordo". Estou em Natal, no ap de Romero Cabeção, e amanhã por essa hora pegaremos o vôo para Buenos Aires. Será uma viagem bacana, riquíssima. Esperamos aprender muito com o conjunto de história, geografia e lições de vida que encontraremos. E esta, será apenas a primeira de muitas outras lições que pretendo aprender com o mundo. Acho que alguém já disse: "parem o mundo que eu quero descer", essa é minha filosofia nova - quero conhecer o mundo e aprender com ele... pois no fim das contas... o que nos resta é somente isso: aprendizado. Lembranças dos momentos bacanas que vivemos. As coisas materiais são transitórias, as experiências são eternas.